
Súplica
Perdoai-os, Senhora,
das suas alturas, magnânima, relevai
os gritos atordoantes que estas almas,
anestesiadas por furor e melindre,
soltavam nas manhãs que se queriam mornas. Continuar lendo Súplica
Perdoai-os, Senhora,
das suas alturas, magnânima, relevai
os gritos atordoantes que estas almas,
anestesiadas por furor e melindre,
soltavam nas manhãs que se queriam mornas. Continuar lendo Súplica
Viver a cópia chocha
duma Europa morta… Continuar lendo Viver a cópia
… Há quem lhe rogue uma praga,
há quem lhe doe cobertas… Continuar lendo Exilada
…A fantasia ganha vida e aflora
no quintal da existência… Continuar lendo A Janela
…Mal se vê
a opulenta e antiga dinastia de bandidos,
a assaltarem as casas dos menos favorecidos… Continuar lendo Santa paz
… Quanto mudou a minha vida,
pelas cidades, pelas vias esquisitas,
pelas avenidas e pelas estradas… Continuar lendo Vasta paisagem
… Julgador compulsivo,
defeituoso magistrado,
visto que minto
e, quando o faço,
calco o condenado,
para encobrir o que sinto… Continuar lendo Um juiz
… Aprender a morrer é tarefa dum ser que vive.
Aniquilar fórmulas prontas de pensar e de agir,
regurgitar agonias, em meio a xícaras de café com leite… Continuar lendo Morrer
… Já não te escondes, sequer mitigas
as tuas memórias, minhas inimigas… Continuar lendo A espada
Vai, então, impor ao mundo a tua ira.
Vai lá, aponta-lhe a tua ojeriza e o fuzila. Continuar lendo O ímpeto da maldade