O Planeta abriu uma janela.
Criaturas transformadas
elaboram uma coreografia,
ou melhor, eu diria,
de uma narrativa trágica
uma história extasiante se molda.
A fantasia ganha vida e aflora
no quintal da existência,
onde a esperança,
esta semente abstrata,
mãe de fiascos e vitórias,
sem a qual a morte impera, jazia.
Impede-se a treva
de ultrapassar uma fronteira etérea,
vedar aquela janela
e encegueirar a desumanidade sobeja.