O ódio no início era destilado, de alta qualidade. Quem nele mergulhava sentia prazer e se jubilava na mutualidade do gozo.
Agora o ódio, estragado, já não é reagente da euforia, mas da vergonha. Aos poucos encegueira os odientos a se voltarem contra eles mesmos.
O ódio podre em breve se tornará letal e, mortos vivos, os odientos realizarão as mais nefastas fantasias do cinema paranóide.
